A Prefeitura do Rio espera que o entorno da avenida Francisco Bicalho, no Centro da cidade, receba 27 mil novos moradores nos próximos três anos. A estimativa é da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos. Desde 2021, somando os lançamentos residenciais no bairro do Santo Cristo, são mais de nove mil unidades residenciais lançadas – com mais de 80% delas já vendidas.

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Nos últimos anos, o governo municipal fez investimentos de mais de R$ 400 milhões no eixo da avenida Francisco Bicalho. A maior intervenção foi a inauguração do Terminal Intermodal Gentileza, seguida pelo restauro da Estação Leopoldina e as obras de revitalização da avenida em si, além de áreas do entorno como a Praça Marechal Hermes e a rua São Cristóvão, por exemplo. O valor ainda não considera a previsão de construção do novo Estádio do Flamengo, no Gasômetro, que ainda está em processo de legalização dos terrenos.

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feito na Zona Portuária, onde os primeiros empreendimentos serão entregues esse ano. Em bairros como Saúde, Gamboa e Santo Cristo, o fundo imobiliário da Caixa já negociou a maioria dos terrenos; agora, a revitalização avança para a Zona da Leopoldina.

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A Francisco Bicalho é uma das avenidas mais importantes do Rio. Circulam diariamente pela via mais de 300 mil pessoas, além dos passageiros do Terminal Gentileza, que já ultrapassam os 75 mil diariamente. A Bicalho faz a ligação entre o Centro, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha.

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Nesse contexto, entram as obras de revitalização da antiga estação de trem da Leopoldina, que ficou abandonada por anos. Em maio, foi assinada a cessão da antiga estação para a Prefeitura do Rio, que vai usar o terreno de cerca de 125 mil metros quadrados para construir mais de 700 unidades habitacionais; unidades públicas de saúde e educação; um centro de convenções e a Fábrica do Samba, com 14 galpões para abrigar as escolas da Série Ouro. O projeto de restauração do edifício tem um custo estimado de R$ 80,9 milhões e as obras devem começar no segundo semestre desse ano.

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